Duas Décadas de carro Flex: Desvendando Mitos

Não é apenas o Grupo Panorama que fez aniversário de 20 anos. Outro querido do brasileiro também comemorou sua chegada no mercado de veículos: O motor flex.

O carro flex comemorou duas décadas no mercado brasileiro, marcando um marco na engenharia nacional ao introduzir a tecnologia que permite a utilização de gasolina, etanol ou a combinação de ambos em qualquer proporção. Lançado em larga escala no ano de 2003, essa inovação aprimorada pela engenharia brasileira resultou na comercialização de mais de 40 milhões de unidades de modelos flex de diversas marcas ao longo desse período.

O pioneiro nessa categoria no mercado brasileiro foi o Volkswagen Gol 1.6 Total Flex, lançado em março de 2003. Em pouco tempo, a grande maioria dos veículos vendidos no país já era equipada com motores flexíveis. Apesar disso, persistem alguns equívocos comuns acerca do uso dos combustíveis nesses carros. Vejamos os mitos mais frequentes:

Mito: Misturar gasolina e etanol danifica o motor.

Realidade: Carros flex foram projetados para operar com distintas proporções de gasolina e etanol, e o sistema de injeção de combustível se ajusta automaticamente por meio do computador de controle do motor. Portanto, a mistura de combustíveis não provoca danos ao motor.

Mito: É necessário esvaziar o tanque antes de alternar o tipo de combustível.

Realidade: Não é essencial esvaziar completamente o tanque antes de alternar entre etanol e gasolina. O sistema de injeção e o computador de controle do motor realizarão ajustes automáticos na mistura para se adequar ao tipo de combustível em uso.

Mito: Carros flex têm menos potência do que carros a gasolina.

Realidade: Os veículos flex-fuel modernos foram concebidos para alcançar desempenho semelhante com ambos os tipos de combustível, sendo que as diferenças de potência são geralmente sutis e dificilmente perceptíveis durante uma condução normal.

Mito: É verdade que se eu usar etanol por um longo período e mudar para gasolina, o motor vai falhar.

Realidade: Se o motor for flexível, a transição pode ser feita tranquilamente. Caso ocorram problemas, é aconselhável verificar o Sensor Lambda, que mede os gases e envia esses dados para a central eletrônica, determinando a mistura utilizada.

Fontes: Vrum, Autopapo e CortesTikTik

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